AS TRÊS INTELIGÊNCIAS



AS TRÊS INTELIGÊNCIAS

Segundo Augusto Cury, muitos cientistas disseram que só seria possível ver o mundo através da lógica da matemática, para eles o mundo a sua volta era lógico e só poderia ser estudado através da ciência lógica. Entretanto existem muitas pessoas com exímias habilidades com números, mas que não sabem lidar com as emoções, com suas perda s e frustrações. Daí a necessidade de se considerar, além da inteligência lógica, as inteligências emocional e multifocal, pois o processo de construção dos pensamentos engloba essas três inteligências:

“INTELIGÊNCIA LÓGICA (QI): desenvolve o raciocínio lógico; incorpora informações lógicas; desenvolve o cálculo matemático; traça e analisa mapas estratégicos; estimula decisões rápidas e racionais; aprende línguas e novas tecnologias; valoriza curso de graduação e pós-graduação.”

“INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (QE): desenvolve a afetividade, a compaixão, a atenção; aprende a sonhar; conquista habilidade interpessoal; desenvolve a socialização.”

“INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL (QM): é composta por todos os fenômenos que estudamos e muitos outros que não foram descritos aqui. Embora ela trate da construção do pensamento, dos papéis da memória, da formação da consciência e da transformação da emoção, ela também tem aplicabilidade prática em relação às funções vitais da inteligência humana.”

Para melhor explicar seu pensamento, Cury organiza o assunto destacando dez dessas funções vitais:

1.    A ARTE DE AMAR A VIDA E TUDO QUE A PROMOVE:
a.    Educar a emoção para a vida;
b.    Prevenir ansiedade e outros transtornos emocionais;
c.    Nunca desistir da vida e reciclar tudo que a perturba;
d.    Construir relações sociais saudáveis e afetivas usando a ferramenta do diálogo.

2. A ARTE DE CONTEMPLAR O BELO:
a. Aprender a fazer das pequenas coisas um espetáculo para os olhos;
b. Gastar tempo analisando os detalhes de tudo que é belo ao redor de si;
c. Fazer coisas fora da agenda e que proporcionem prazer;
d. Transformar a energia da reclamação e lamentação em agradecimento e contemplação.

3. A ARTE DE PENSAR ANTES DE REAGIR:
a. Aprender a usar a ferramenta do silencia diante dos estímulos estressantes;
b. Não se contaminar com as labaredas da ansiedade dos outros;
c. Se comprometer em pensar e não em dar resposta rápida;
d. Abrir o leque da inteligência para dar respostas inteligentes.

4. A ARTE DE EXPOR E NÃO IMPOR AS IDEIAS:
a. Não ter medo de ser questionado e confrontado;
b. Aprender a expor as ideias com segurança;
c. Não usar um tom de voz e pressões sutis para expor suas ideias e controlar os outros;
d. Respeitar as ideias e as opiniões dos outros, ainda que sejam diferentes das suas.

5. A ARTE DA SOLIDARIEDADE:
a. Aprender a ser uma pessoa compreensível, flexível, aberta e livre;
b. Procurar aliviar a dor dos outros, mas sem vivê-la;
c. Aprender a ter prazer em se doar sem esperar a contrapartida do retorno;
d. Aprender a perdoar e ser tolerante.

6. A ARTE DE GERENCIAR OS PENSAMENTOS DENTRO E FORA DOS FOCOS DE TENSÃO:
a. Não ser escravos dos pensamentos negativos;
b. Aprender a ser autor de sua história, não vítima dela;
c. Criticar os focos de tensão para abrir janelas da memória e desobstruir a inteligência;
d. Cuidar carinhosamente do território da emoção e dos solos da memória.

7. COLOCAR-SE NO LUGAR DOS OUTROS:
a. Aprender a enxergar os outros além da cortina dos comportamentos;
b. Ter prazer de penetrar no mundo das pessoas e conhece-las intimamente;
c. Perceber os conflitos e as aflições dantes das pessoas;
d. Procurar atender às necessidades das pessoas antes elas peçam ajuda.

8. TER ESPÍRITO EMPREENDER:
a. Sair da zona de conforto e aprender a caminhar por terrenos desconhecidos;
b. Aprender a ser controlado pelos sonhos e transformá-los em metas;
c. Ter uma motivação sólida e não ter medo de correr determinados riscos para cumprir suas metas;
d. Tomar decisões, fazer escolhas, transformar seus fracassos em força e nunca esquecer de dar sempre uma nova chance para si mesmo.

9. TRABALHAR PERDAS E FRUSTAÇÕES:
a. Não se submeter a pior prisão do mundo: o cárcere da emoção;
b. Superar o medo e extrair lições das perdas e frustrações;
c. Fazer a técnica do stop introspectivo: debelar em cinco segundos o foco de ansiedade para que ele não seja registrado como zona de conflito na memória;
d. Fazer a técnica do DCD (Duvidar, Criticar, Determinar) para reeditar o filme do inconsciente.  

10. TRABALHAR EM EQUIPE:
a. Aprender a discutir ideias em grupo;
b. Não manipular nem polarizar reuniões;
c. Elogiar as ideias dos membros da equipe;
d. Explorar positivamente a inteligência deles e motivá-los.

(Augusto Cury – Revolucione sua qualidade de vida – Pag 115 a 119)

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