Vamos relembrar o ARTIGO
Palavra que vem antes de um
substantivo, definindo ou indefinindo sua forma precisa, o seu gênero
(masculino ou feminino) e o seu número (singular ou plural).
Classificação:
Definidos:
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determinam
os substantivos de maneira precisa:
Ex.: Eu matei o animal (um determinado animal).
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o, os (masculino)
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a, as (feminino)
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Indefinidos:
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determinam
os substantivos de maneira vaga: Ex.:
Eu matei um animal (pode ser qualquer animal).
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um, uns (masculino)
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uma, umas (feminino)
|
Exercício:
Coloque os artigos corretos nos substantivos:
a)___estudante foi aprovada.
(definido/feminino/singular)
b)___aluno faltou à aula.
(indefinido/masculino/singular)
c)___animal atravessou a
estrada. (indefinido/masculino/singular)
d)___garotos jogam bola.
(definido/masculino/plural)
e)___meninas jogaram
vôlei. (indefinido/feminino/plural).
f)___meninos saíram
correndo. (indefinido/masculino/plural)
g)___professora não
gostou do resultado. (definido/feminino/singular)
h)___professora
entrou na sala apressada. (indefinido/feminino/singular)
i)___alunos tiraram
nota ruim. (indefinido/plural/masculino)
j)___crianças pediram
mais doces. (indefinido/feminino/plural)
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VOCÊ SABE USAR OS PORQUÊS?
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Outra dúvida que você ainda pode ter. Qual o certo?
FUI EU QUE FIZ OU FUI EU QUEM FEZ.
Uma dúvida muito frequente. Não é?
Pois bem, parece complicado, mas não é; trata-se de uma simples questão de concordância verbal. Vejamos:
1º Caso: Com o pronome relativo “que”.
Fui eu que fiz o trabalho – Uma frase simples, mas um pequeno “pronome relativo” cria a dúvida.
Aqui temos o pronome relativo “que” representando o sujeito e também, o pronome pessoal “eu”, mais os dois verbos “fui e fiz”. Como os verbos não podem concordar com o pronome relativo, procuram o “pronome pessoal”.
Então:
Eu fui
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Como se o pronome relativo não existisse
|
Eu fiz
|
O mesmo acontece com a 2ª e 3ª pessoa:
Exemplos:
Foste tu que lembraste do texto. - Foi ele que lembrou do texto.
Tu lembraste
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O pronome relativo é ignorado
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Ele lembrou
|
Atenção!
A conjugação correta do verbo é:
Fui eu que fiz - (1ª pessoa)
|
“Foi eu que fiz” está errado.
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Foi ele que fez - (3ª pessoa)
|
2º Caso: Com o pronome relativo “quem”.
Fui eu quem fez o trabalho.
Aqui temos o sujeito representado pelo pronome relativo “quem”. Mas nesse caso o verbo pode permanecer na terceira pessoa do singular e, também pode concordar com o pronome pessoal que antecede o pronome relativo. Claro, deve-se optar pelo que soa melhor.
Exemplos:
Fui eu quem escreveu o texto.
|
Fui eu quem escrevi o texto.
|
Fomos nós quem convidou você para a festa.
|
Fomos nós quem convidamos você para a festa.
|
Portanto, podemos dizer que as duas orações, “fui eu que fiz” e “fui eu quem fez”, estão corretas e seu uso dependerá da situação.
Obs.:
Você encontrará isso e muito mais no livro SOS GRAMÁTICA
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Uma pequena dica sobre o plural duvidoso do nosso português.
Anel
= anéis; anil = anis; carretel = carretéis; céu
= céus; chapéu = chapéus; degrau = degraus; difícil
= difíceis; funil = funis; mau = maus; mel = méis
ou meles; nau = naus; rol = róis, sarau = saraus;
sol = sóis; solidéu
(cobertura usada por religiosos) = solidéus; sutil = sutis; tonel =
tonéis; troféu = troféus; túnel = túneis; útil =
úteis.
Por
quê? Vamos dar uma olhadinha nas regras:
1.
Nas palavras terminadas em AL, EL, OL, UL, no plural terão o ‘l’ substituído
por ‘is’. Exemplos:
anzol = anzóis
azul = azuis
canal = canais
caracol = caracóis
carnaval = carnavais
hotel = hotéis
Paul (Área pantanosa) = Pauis
túnel = túneis
2.
Palavras terminadas em ‘il’:
Quando forem oxítonas, o ‘l’ é substituído por ‘s’. Exemplos:
|
Quando
forem paroxítonas, o ‘il’ é substituído por ‘eis’. Exemplos:
|
anil = anis
cantil = cantis funil = funis sutil = sutis |
difícil = difíceis
fóssil = fósseis útil = úteis |
3. Algumas
palavras deixam dúvidas, como as terminadas em “r” e “z”. Entretanto, existe
uma regra básica para elas - É só acrescentar a terminação "es",
vejamos:
Açúcar - açúcares
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Arroz - arrozes
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Flor - flores
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Cruz - cruzes
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Hambúrguer - hambúrgueres
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Juiz - juízes
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Mar - mares
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Nariz - narizes
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Repórter - repórteres
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Raiz - raízes
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Revólver - revólveres
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Rapaz - rapazes
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4. Palavras terminadas em "u" fazem o plural com acréscimo de "s". Exemplos:
baú = baús
degrau = degraus
mau = maus
nau = naus
peru = perus
sagu = sagus
sarau = saraus
troféu = troféus.
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Uma dúvida que surge frequentemente.
Não é?
Pois bem, trata-se de uma simples
questão de concordância verbal. Parece complicado, mas não é, basta um
pouquinho de atenção. Vejamos:
1) Fui eu que fiz o trabalho – Uma frase simples, mas um pequeno “pronome relativo” cria a dúvida.
Nesse caso, temos o pronome relativo “que”, o qual cumpre a função de sujeito da oração. Temos, também, um “pronome pessoal” (EU) e dois verbos (FUI e FIZ). Porém os verbos não podem concordar com o pronome relativo “que” e procuram o “pronome pessoal”, então: eu fui e eu fiz. (como se o pronome relativo não existisse)
Nesse caso, temos o pronome relativo “que”, o qual cumpre a função de sujeito da oração. Temos, também, um “pronome pessoal” (EU) e dois verbos (FUI e FIZ). Porém os verbos não podem concordar com o pronome relativo “que” e procuram o “pronome pessoal”, então: eu fui e eu fiz. (como se o pronome relativo não existisse)
O mesmo acontece com a 2ª e 3ª pessoa:
Foste tu que te lembraste do texto. (Tu lembraste)
Foste tu que te lembraste do texto. (Tu lembraste)
Foi ele que lembrou do texto. (Ele lembrou)
Atenção! A conjugação do verbo é “fui eu” e não “foi eu”, portanto, “foi eu que fiz” está errado, o certo é “fui eu que fiz” ou “foi ele que fez”.
Atenção! A conjugação do verbo é “fui eu” e não “foi eu”, portanto, “foi eu que fiz” está errado, o certo é “fui eu que fiz” ou “foi ele que fez”.
2) Fui eu quem fez o trabalho.
Aqui temos o sujeito representado pelo
pronome relativo “QUEM”. Mas nesse caso o verbo pode permanecer na
terceira pessoa do singular e, também pode concordar com o pronome pessoal que
antecede o pronome relativo. Claro, deve-se optar pelo que soa melhor. Veja os
exemplos:
Fui eu quem escreveu o texto.
Fui eu quem escrevi o texto.
Fomos nós quem convidou você
para a festa.
Fomos nós quem convidamos você
para a festa.
Portanto, podemos dizer que as duas orações, “fui
eu que fiz” e “fui eu quem fez”, estão corretas e seu uso dependerá
da situação.
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PÃO-FRANCÊS - Qual é o plural e por quê?
Trata-se de um palavra composta por "Pão" que é um
"substantivo" e por "Francês" que também é
"substantivo" .
Mas neste caso "francês" está dando uma "qualidade"
ao pão, ou seja, dizendo que ele é do "tipo francês". Assim sendo,
deixa de ser um "substantivo" para ser um "adjetivo" e,
como sabemos, o adjetivo é uma palavra que caracteriza ou qualifica um
substantivo. Portanto, estando na função de adjetivo "sempre" acompanhará o
substantivo.
Então: O plural é "PÃES-FRANCESES".
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Como sabemos o léxico de nossa bela e “complicada” língua é, realmente, complexo,
com muitas palavras parecidas e de significados diferentes, muitas com o mesmo
som, mas grafia diferente. Tanto que até os grandes gramáticos às vezes se não
conseguem esclarecer. Basta ver a última reforma ortográfica, cuja finalidade
foi facilitar, mas na realidade acabou complicando mais ainda.
Uma dica
Para quando se tem dificuldade de encontrar os significados das palavras, é buscar suas origens, pois elas são as responsáveis pela diversidade das grafias e influenciam diretamente nas definições.
Por exemplo os termos:
1) Transpolítica.
Vamos por partes:
- Trans é um prefixo de origem grega, que
significa "através", "além de".
- Política significa a arte de centralizar,
comandar e gerenciar as massas, através de recursos como, manipulação,
metodologias e habilidades inatas.
- Juntando tudo podemos dizer que, TRANSPOLÍTICA é buscar um
objetivo através da política, ou por meio da política.
2) Redes Apropriativas.
Nos dicionários ainda não existe essa palavra. Digamos que é um termo coloquial, certamente utilizado em determinadas áreas de atividade. Portanto, podemos partir da seguinte linha:
- Temos o verbo Apropriar, que pode ter dois
significados:
a) tornar próprio; adaptar, acomodar, conformar, adaptar ao tema.
b) tomar para si; apossar-se, usurpar (apropriou-se do que não era seu).
- e temos Apropriação, que deriva do verbo acima e vem
do Latim Ad (a, para),
mais Proprius (pertence
a, propriedade de).
- Rede - também do latim “Rete”, que significa “muitas vezes, teia”.
- Então podemos dizer que REDES APROPRIATIVAS são grupos ou conjuntos de
ações ou atividades que têm o objetivo de apropriarem-se de algo que ainda não
lhes pertence.
3) Narrativa Ergódica.
- Narrativa, como sabemos, é um
texto gráfico ou oral, que conta um fato realmente ocorrido.
- Ergódico, é uma equação
complicada da matemática que serve para calcular medidas e variantes, através
de um teorema criado pelo matemático americano George David Birkhoff.
- Então, pode-se entender que
NARRATIVA ERGÓDICA, é a narração de um fato ou ação muito complexa.
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