sábado, 13 de março de 2021


 

Que língua é essa que surgiu do nada?

 

Do nada? Não!...Surgiu do latim vulgar e mesclado pelo dialeto dos árabes e dos bárbaros. Pois é, os bárbaros expulsaram os árabes e iniciaram um novo dialeto; o encontro desses dois dialetos somado ao latim vulgar, deu origem ao nosso idioma português.

Tudo isso aconteceu numa região do antigo Império Romano chamada Lácio. Aqui nasceu o nosso idioma, o qual teve, também, a influência cultural árabe (arabizou), o que também aconteceu com os bárbaros (barbarizou) e, tudo isso contribuiu para a forma semântica do português.

A origem do nosso idioma é, portanto, culpa do Lácio, dos conflitos entre os povos, cuja prática normal era a conquista de outros povos. Com o tempo e a mistura de povos, nossa língua continua acolhendo novos e diversos dialetos até os dias atuais.

A língua é a expressão do povo que a torna dinâmica, com vocabulários da própria etnia; o senso comum é o grande responsável pela dinâmica de um Idioma e pela evolução da nomenclatura gramatical do nosso português.

O idioma português, que para nós é o mais importante do mundo, nos foi doado pelos navegantes, os nossos descobridores portugueses, que nos brindaram com a raiz da nossa língua portuguesa.

Nossa língua aceita sem preconceitos, a dinâmica de todas as cores, criando amantes sem discriminação, de todos os dialetos e chavões de outros povos, inclusive de indígenas.

Não se pode deixar de mencionar o pendão da sorte, representado pelo pau Brasil, que sustentou com seu colorido e desejado valor, a qualidade e a representatividade da natureza bela e colorida deste país.

Nossa língua, que exclui dos textos a morte, está sempre viva, absorvendo, a cada dia, novas palavras, novos conceitos e expressões idiomáticas que surgem no nosso idioma que, pelo que parece, não morrerá nunca.

Os indígenas, pela catequização, absorveram o português e também doaram os seus dialetos, transformando-se nos primeiros brasileiros, na alma da nossa Nação, que começou “sem eira nem beira”, mas se transformou na glória, na língua brasileira.

 

Texto adaptado e inspirado no poema “O Código”

de José Raimundo Moreira.

13/03/2021