TEXTOS
REFLEXIVOS
DE
HELENA MARTINS – PROFESSORA DA EBM TIRADENTES E PROF. JÚLIA
STRZALKOWSKA – BLUMENAU - SC – 22-09-25
POR
QUE ESTOU AQUI (REFLEXÃO)
Desde
o instante em que somos concebidos, inicia-se uma longa jornada. Às vezes
interrompida antes do tempo, outras prolongada pelos anos, mas sempre carregada
de perguntas. Por que estou aqui? Qual o sentido da minha existência? Há uma
busca constante por respostas, como se a mente pedisse para transformar dúvidas
em certezas, em verdades. Nossa verdade. Ainda assim, permanecemos mergulhados
em devaneios, inquietos diante das incertezas que a vida nos impõe.
Estamos
aqui. Conseguimos chegar. Fomos escolhidos para percorrer essa incrível jornada
— e então surgem novas perguntas: - E agora? Como conduzir essa orquestra?
Quais músicos escolher? Quais melodias tocar?
Foi
assim, incomodada por esse pensamento, que busquei no papel e na caneta,
aliados para tentar responder a mim mesma, ainda que seja tão difícil encontrar
respostas que aquietem o coração.
A
jornada começa após o nascimento e segue até o último sopro de vida. Seja curta
ou longa, leve ou dolorosa, é o modo como nos posicionamos, as escolhas que
fazemos e a maneira de enxergar e agir que definem a dança para a qual somos
convidados a participar: a dança da vida. Uma vida cheia de descobertas,
sonhos, aventuras, capazes de nos levar além do que imaginamos.
Onde
realmente começa e onde termina essa jornada, não sei. O que sei é que estou
aqui, vivendo, sentindo e presenciando o extraordinário dessa caminhada, que
nos apresenta: pessoas, circunstâncias, encontros e desencontros; que nos fazem
refletir sobre a grandeza do universo e o convite constante que ele nos faz: o
de desbravar. Tudo isso só é possível porque estamos em movimento — nessa
viagem única chamada jornada da vida.
Helena Martins.
(22-09-25)
TE
ACHEI E TE PERDI...
Percorri
ruas, bares, mares de areia, mergulhei fundo na imensidão do céu de estrelas,
tentando ver se via você.
Não
encontrei, mas sussurrei, baixinho, para a lua, pedindo que, se avistasse
beleza igual não hesitasse em me dizer que viu você ali passar.
Sei
lá, por onde, perto ou distante, lugar incerto, talvez tão certo, só eu não
sabia como fazer para te encontrar.
Subiria
montanhas, correria na praia, morreria de sede em algum deserto.
Só
sei, de certo, que viveria aquela história que um dia sonhei viver — perto ou
longe, mas com você.
Te
achei e deixei fugir, seguir os passos que outrora marcaram a hora em que te
encontrei.
Não
sei... nem sei se irei sentir a alegria de reviver aquele dia em que te vi,
toquei teu corpo e te perdi.
Estou
aqui, luar da lua, só mais um dia peço sua ajuda para esse rosto eu ver passar.
Só não
permita que nos percamos.
Não
suportaria nem mais um dia longe do brilho que, em teu
olhar eu viveria.
Helena Martins.
(22-09-25)
REFLEXÃO
DO DIA
Nos
meus tempos na função de Administradora, sempre flutuava em meus pensamentos
esta reflexão, justamente para autoanálise sempre que necessário. Isso é
inteligência profissional.
Existe
uma diferença marcante entre a postura de um líder e a de um chefe. O líder é
aquele que inspira pelo exemplo, conquista respeito pelo mérito e conduz com
sabedoria, buscando unir pessoas em torno de um objetivo comum. Ele fortalece o
grupo porque compreende que o verdadeiro poder está na colaboração e na
confiança mútua.
Já o
chefe, muitas vezes, impõe respeito pela força do cargo, pela pressão e pelo
autoritarismo. Não raro, recorre a fofocas, comparações ou atitudes que geram
rivalidade, criando atritos e enfraquecendo os laços dentro da equipe. Sua
postura espalha, divide e mina o espírito coletivo.
Enquanto
o líder constrói pontes, o chefe levanta barreiras. O líder motiva e promove
crescimento, o chefe controla e limita. No fim, a diferença não está apenas no
título, mas na forma como cada um escolhe deixar sua marca: pela união ou
pela desagregação.
Helena Martins.
(22-09-25)
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